Testes para detecção de síndromes gripais podem evitar disseminação de doenças no final de ano
_Diretor executivo do Laboratório CLAB, Dr. Clovis Figueiredo fala sobre a importância dos exames no combate ao vírus_
A exigência do resultado negativo para a Covid-19 e do cartão de vacina para viajar e entrar em festas, criou uma maior necessidade de realização dos exames que detectam infecção por algum vírus. A medida visa controlar o contágio e a proliferação das doenças em locais com grande quantidade de pessoas, onde a probabilidade de contaminação é maior.
Dados da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (ABRAMED) apontaram que no primeiro semestre de 2021, as realizações dos exames em laboratórios particulares para identificar infecção por Covid-19 somaram 8,4 milhões no Brasil.
Com o surgimento de casos de contaminação também pela H3N2, a preocupação com a saúde aumenta. Em Salvador, de acordo com a Prefeitura, os casos da gripe pela Influenza A cresceram cerca de 1380% em 14 dias, colocando a cidade em um cenário de pré-epidemia.
Neste cenário, o diretor executivo do Laboratório CLAB, Dr. Clóvis Figueiredo explica que o paciente com sintomas gripais deixa o diagnóstico sem o exame laboratorial mais difícil. Por isso a necessidade de realizar uma testagem mais completa, que consiga identificar com uma única amostra, a presença das Influenza A (H1N1, H3N2), Influenza B e SARS-coV2, de forma rápida e precisa.
“No CLAB essa testagem é realizada com o exame imunocromatográfico antígeno utilizando o cotonete swab. Esse método além da rapidez nos resultados, que saem em até 2 horas, é o mais indicado por conseguir identificar tanto infecção pelo corona-vírus quanto por influenzas com uma única coleta”, explica.
Atento às necessidades da sociedade, principalmente neste período de pandemia e pré-epidemia, o diretor executivo, afirma ainda que o exame laboratorial visa reforçar a segurança e diminuir o número de contágios. Desta forma é possível controlar o avanço do vírus, além de ser fundamental no planejamento da compra de insumos e contratação de leitos no sistema de saúde.
“Essa é uma outra forma de minimizar a disseminação, visto que a pessoa detectada positivamente evitará o contato com as demais, protegendo aquele grupo que tem contato e outros grupos que pode haver eventuais contatos”, frisa
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