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Ter um plano de saúde no Brasil não é um privilégio para qualquer pessoa. A mensalidade costuma ser bastante salgada, e os planos participativos acabam onerando ainda mais quando o paciente usa de fato o benefício. Para quem não tem condições, a opção é recorrer à saúde pública. Mas e no caso dos pets? Eles também demandam cuidados com a saúde como nós, humanos, mas com a desvantagem de não haver uma rede pública que vá atendê-los.
Para fugir dos custos que podem dificultar a atenção preventiva em cães ou gatos, a saída é mesmo os planos de saúde especializados em bichinhos de estimação. A boa notícia é que há muitas variáveis na hora da escolha, o que de certa forma permite escolher o plano mais adequado ao bolso incluindo alguns serviços e deixando outros de lado.
Mas além do cardápio de ofertas, é importante levar em conta também a experiência de mercado e a abrangência do plano. Principalmente se a família tem o hábito de viajar para outros lugares levando o gato o ou o doguinho junto. “O segredo para os donos de pets é, em primeiro lugar, aliar os benefícios do plano ao seu hábito de vida e do animal”, explica Simone Cordeiro, diretora-comercial da Au!Happy, empresa especializada em planos de saúde para pets.
Essa seleção passa pela verificação das clínicas que são credenciadas e da certificação de que são registradas junto ao Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV). Outro ponto que merece atenção é observar o período de carência de cada serviço coberto pelo plano de saúde e se há uma política de reembolso para os casos em que é necessário escapar da rede.
“Os planos de saúde no Brasil estão se fortalecendo muito, ampliando suas redes de atendimento e incorporando novos atendimentos aos pets. O nível de exigência dos clientes é cada vez maior, bem próximo daquilo que é esperado de um plano de saúde pessoal, e isso exige que a qualidade do serviço também seja bastante diferenciada”, observa a executiva da Au! Happy. “Essa expansão é gradativa, e por isso é importante observar a flexibilidade do plano para especialidades que sua rede talvez ainda não ofereça”, complementa.
Serviços básicos
Quando se trata dos pets, alguns serviços são essenciais, e devem estar naturalmente incorporados ao plano de saúde para fazer sentido o atendimento. “O mínimo que um plano deve oferecer são as consultas, o atendimento de urgência e emergência, exames laboratoriais e vacinas consideradas essenciais para a saúde do animal”, revela Simone.
“O valor vai variar conforme os serviços acrescidos a essa base e também outras referências, como a raça, o porte do animal e a idade. O importante é que o cliente sinta que o custo-benefício é válido, e que explore bastante os cuidados com a saúde do pet. No fim das contas, o plano de saúde prima é pela saúde do bichinho, o que expõe uma relação que deve ser de confiança e respeito com o dono”, afirma a diretora.
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